sexta-feira, 14 de outubro de 2011

MEDITAÇÃO


O sábio é cauteloso e desvia-se do mal, mas o insensato encoleriza-se e dá-se por seguro. Prov. 14:16.

Um jovem casado, assediado por muitas mulheres, recebeu o conselho sábio de seu patrão, um homem cristão e experiente: “Não dê atenção a essas damas.” O jovem respondeu com ironia: “Há muita sabedoria em números”, referindo-se ao livro bíblico de Números. “É possível”, disse o patrão, “mas, com certeza, há mais sabedoria no Êxodo.”

O provérbio de hoje apresenta uma advertência: Fuja do mal. Não complique a sua vida. Evite a tentação. O primeiro pecado do mundo aconteceu porque Eva achou que podia “administrar” a tentação. Sua segurança estava em conservar-se longe da árvore. Você conhece o fim da história.

Pessoas sábias jamais correm riscos desnecessários. Não querem saber quão perto podem chegar do precipício. O insensato rejeita os conselhos, encoleriza-se quando alguém tenta mostrar-lhe o perigo. Sente-se seguro e acha que nada tem a aprender.

Séculos atrás, o apóstolo Paulo estabeleceu um princípio de segurança espiritual. “Aquele, pois, que pensa estar em pé veja que não caia.” I Cor. 10:12.

As grandes derrotas da vida não acontecem quando estamos em guarda. Mas quando, confiados em nossas vitórias passadas, achamos que estamos seguros e abaixamos a guarda.

Aconteceu com Belsazar, em Babilônia. Seu império parecia invencível. Seus inimigos estavam dominados e dedicou-se a viver em clima de festa. Foi uma noite de festa que se transformou em tragédia, porque o exército medo-persa invadiu e destruiu Babilônia.


Aconteceu com Golias. O que poderia fazer um garoto, com uma funda e cinco pedrinhas? Abaixou a guarda. Num segundo, o gigante jazia derrotado no chão.

Fuja do mal. Seja sábio. Pare hoje mesmo de brincar com o perigo. Não abaixe a guarda. Não sinta segurança nas suas próprias forças. Isso pode ser fatal.

Que Deus lhe dê um dia maravilhoso. E não se esqueça de que “o sábio é cauteloso e desvia-se do mal, mas o insensato encoleriza-se e dá-se por seguro”.

sexta


Sexta
Ano Bíblico: Mc 1–3


Estudo adicional


Sobre a questão da unidade e diversidade na igreja, leia de Ellen G. White, O Outro Poder, Conselhos aos Escritores e Editores, p. 45, 47: “Investigação da Nova Luz”; Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 75: “Explicação de Antigas Declarações” [exemplo de como lidar com críticas]; Obreiros Evangélicos, p. 117-119: “Tato”; e 1888 Materials, v. 3, p. 1092, 1093: “Manuscript Release 898”.

“Mesmo os melhores homens, se deixados a si mesmos, cometerão erros graves. Quanto mais responsabilidades forem colocadas sobre o agente humano, quanto mais alta for sua posição para ditar e controlar, mais prejuízo causará ao perverter mentes e corações, se não seguir cuidadosamente o caminho do Senhor. Em Antioquia, Pedro falhou nos princípios da integridade. Paulo teve que enfrentar face a face sua influência subversiva. Isso está registrado para que outros sejam beneficiados, e para que a lição sirva de advertência solene para os homens em altas posições, para que não falhem na sua integridade, mas mantenham com firmeza os princípios” (Comentários de Ellen G. White, em SDA Bible Commentary, v. 6, p. 1.108).

Perguntas para reflexão
1. Poucas pessoas gostam de confronto, mas às vezes é necessário. Em que circunstâncias uma igreja deve condenar o erro e disciplinar os que se recusam a aceitar a correção?
2. À medida que a Igreja Adventista do Sétimo Dia cresce em todo o mundo, ela se torna cada vez mais diversificada. Que passos a igreja pode dar para garantir que a unidade não se perca no meio de tanta diversidade? Como podemos aprender a aceitar e até mesmo apreciar a diversidade de culturas e tradições entre nós, enquanto mantemos a unidade?
3. Ao partilhar o evangelho em uma cultura diferente, quais são os elementos essenciais que não devem mudar, e quais podem ser mudados? Como podemos distinguir entre o que deve permanecer e o que podemos, se necessário, renunciar?

Resumo: A insistência de alguns cristãos judeus em que os gentios deviam ser circuncidados para se tornar verdadeiros seguidores de Cristo apresentou uma grave ameaça para a unidade da igreja primitiva. Em vez de deixar essa questão dividir a igreja em dois movimentos diferentes, os apóstolos trabalharam juntos, apesar dos conflitos entre si, para garantir que o corpo de Cristo permanecesse unido e fiel à verdade do evangelho.
SOMOS DIFERENTES, E DIFERENÇA NÃO SAO DEFEITOS É SÓ ACEITARMOS, SEM BAIXAR PRINCÍPIOS.